O governo brasileiro continua
adotando políticas reativas para enfrentar períodos de seca, mas nos últimos
dois anos houve progresso no desenvolvimento de políticas proativas, em
especial com a implantação de monitores de seca pelas agências de Águas do
Ceará, de Pernambuco e da Bahia. Esta é a conclusão do estudo “Secas
no Brasil: política e gestão proativas”,
desenvolvido pelo Banco Mundial, Agência Nacional de Águas e pelo Centro de
Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social ligada ao Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O pesquisador do CGEE, Antônio Magalhães,
um dos autores da publicação, explicou que o monitoramento é o primeiro pilar
para uma política proativa de enfrentamento de secas. Os monitores produzem
mapas que permitem saber exatamente em quais pontos está ocorrendo e qual a
intensidade da seca, evitando que investimentos e esforços sejam feitos em
locais errados. “Isso afasta a questão política do 'estado de seca', que dá
direito a investimentos nos municípios, por exemplo”, disse.
“O monitoramento de secas no país
ainda é incipiente. Avançou, mas precisa avançar muito mais e não se pode dizer
que o governo como um todo abraçou essa ideia. Até porque os governos não
conseguem planejar para crises”, explicou o especialista.
Fonte: www.e-cycle.com.br
Foto: Divulgação
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