terça-feira, 29 de abril de 2014

Descarte Ecológico incentiva a destinação correta de eletroeletrônicos

Ação itinerante desperta consciência ambiental à população

O projeto Natureza Viva criou em 2013 a ação ambiental, Descarte Ecológico. A ação visa recolher materiais eletroeletrônicos e eletrodomésticos em comunidades que não possuem infraestrutura adequada para a coleta de resíduos eletrônicos. Realizado de forma independente, o Descarte Ecológico já arrecadou aproximadamente 2 (duas) toneladas de materiais, em parceria com a AMBE, empresa que realiza o gerenciamento de todo material coletado pelo Projeto. 

A 3ª edição do evento vai ocorrer no dia 10 de maio, no Coletivo Labs, na Rua Marechal Floriano, 1083, no bairro São Pelegrino, em Caxias do Sul. A população pode descartar corretamente materiais eletrônicos das 14hs às 17hs30min.

Com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos, o projeto Descarte Ecológico, precursor deste formato, desperta a responsabilidade conjunta e compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Além de recolher equipamentos tecnológicos, o projeto Descarte Ecológico proporciona práticas ambientais efetivas junto à sociedade, como, orientações a respeito dos deveres sócios ambientais.

Confira o que pode ser descartado:

Monitores de computador, televisores, estufas, máquinas de lavar, rádios, secadores de cabelo, liquidificadores, máquinas fotográficas, ventiladores, entre outros produtos eletrônicos.


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Mudança tipográfica reduz gasto com impressões e reduz impacto ambiental


Mudanças simples podem causar grandes impactos. Essa premissa é a base para o projeto idealizado pelo estudante norte-americano Suvir Mirchandani. Com apenas 14 anos de idade, o adolescente teve uma ideia que pode proporcionar uma economia de US$ 400 milhões ao governo de seu país, somente reduzindo os gastos com tinta nas impressões oficiais.

A mudança sugerida por Mirchandani não é absurda e muito menos trabalhosa. Em um de seus projetos de ciência para a escola ele tentou buscar uma solução para reduzir o impacto ambiental das impressões feitas dentro da própria instituição de ensino em que estuda. A estratégia: mudar a fonte usada nos comunicados impressos. 

O estudante separou quatro letras comuns: Garamond, Times New Roman, Century Gothic e Comic Sans e calculou quanto de tinta seria necessário para escrever as mesmas letras com cada uma delas. Além disso, ele também analisou o espaço que elas ocupam em uma folha. Para chegar ao resultado, Mirchandani contou com a ajuda de um software chamado APF® Ink Coverage.

A letra mais eficiente entre os modelos foi a Garamond, que se comparada à Times New Roman, permite uma economia de 24% somente na quantidade de tinta. Com o resultado aplicado somente em sua escola, seria possível economizar, anualmente, 21 mil dólares. Mas, o adolescente decidiu ir ainda mais longe.

Inspirado por seu professor, o estudante resolveu aplicar a mesma proposta em escala nacional. Assim sendo, conforme noticiado pela CNN em Pittsburgh, o norte-americano levantou as informações sobre os gastos com impressões na administração geral dos EUA e aplicou a mudança. A estimativa é de que o país gaste todos os anos US$ 467 milhões imprimindo documentos com a letra Times New Roman. Se a mudança ocorresse, a redução poderia chegar a US$ 400 milhões, economizando em tinta e papel.

Os números comprovam que uma mudança bastante simples pode ter resultados ambientais e econômicos enormes. Diante disso, Mirchandani espera poder inspirar pessoas em todo o mundo a mudarem a fonte usada em suas impressões para assim reduzirem suas pegadas ambientais.

Fonte: ciclovivo.com.br